Entre as névoas do sono,
naquele estado de semi-consciência
em que nada importa, ouço-a...
fecho de novo os olhos,
para melhor a sentir...
O suave deslizar, qual ser imaterial,
o aroma de frescura que a acompanha...
Olho para o relógio...demasiado cedo...
Fecho de novo os olhos e continuo a ouvi-la,
o suave deslizar pela vidraça,
a cadência contínua que me embala,
e adormeço de novo, a ouvir a chuva lá fora.
7 comentários:
Uma cama quentinha... e chuva lá fora. Belíssima combinação.
Beixu de chuva
(sim, aqui também chove)
PS. Mais ou menos 2,5x4... pode ser este. :)
ai é tão bom isso... ainda melhor quando se está acompanhada... a chuva a bater no vidro ou na portada... e tu aconchegada no quente de dois corpos... :)
***MUAH***
Embalo-me ao ritmo das tuas palavras...
Beijo terno
O contraste da chuva e do frio para lá da vidraça e o calor humano de quem olha através dela, é uma imagem serena, cativante e cheia de sentimentos enternecedores.
Também eu gosto particularmente de comtemplar a agitação das ávores em dias de chuva.
Abraço
E é tão bom ficar no aconchego da caminha e ouvir a cadência continua da chuva: ping, ping, ping...
Gostei do poema:))))
É só mais um dia e depois toca a levantar cedinho!...
Beijinhos
Sabe bem escutar a delicadeza da chuva ou a sua tempestuosa cadência nas vidraças quando somos meros observadores cá dentro...
Delicado poema ao sabor de um belíssimo desenho...teu, de certeza...
P.S. Já deixei o teu poema em post, inspirado na imagem que procutava texto, lá na Teia. Com uma imagem e música a acompanhar. Espero que gostes.
Beijinhos aqui da Teia.
Existe um tema Chuva da fadista Mariza que por sinal... é lindo.
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